A Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) apresentou, nesta quarta-feira (20), no auditório da SAF, o PAA Quilombola, uma modalidade do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal, através do Ministério de Assistência, Família e Combate à Fome (MDS), destinada à aquisição de produtos da agricultura de comunidades quilombolas do estado.
Com um investimento de R$ 1 milhão, o PAA Quilombola visa adquirir alimentos produzidos por essas comunidades para doá-los a famílias em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar. Além disso, o programa busca fomentar a comercialização e a renda no campo, incentivando os agricultores quilombolas a aumentarem sua produção.
O lançamento do programa contou com a presença de representantes das comunidades quilombolas, da secretária de Assistência Social (Sasc), Regina Sousa, do diretor do Instituto de Regularização Fundiária (Interpi), Rodrigo Cavalcante, e do defensor público do núcleo de Direitos Humanos, Igo Sampaio.
Para Rejane Tavares, secretária da SAF, o PAA representa um impulso para a renda, estimulando a produção de alimentos e garantindo a segurança alimentar das famílias beneficiadas por meio de doações às instituições socioassistenciais.
“Os programas institucionais como o PAA garantem o aumento da produção, porque o agricultor tem certeza que vai ter onde vender seus produtos. Isso cria uma dinâmica econômica que gera renda no campo, mas que, além disso, doa esses alimentos para as populações mais vulneráveis, promovendo a segurança alimentar”, destaca.
O superintendente de Comercialização, Agroindustrialização e Inovação (SCAI), Evandro Cardoso, destaca que o chamamento público para o PAA Quilombola está aberto a todas as comunidades do Piauí, com um investimento inicial de R$ 1 milhão.
“O chamamento público foi aberto para todas as comunidades, e tem um teto inicial de R$ 1 milhão, sendo investido pelo Governo Federal através do MDS, o valor poderá ser ampliado segundo a demanda do volume de inscrições. Para se inscrever, é preciso acessar um formulário que já foi disponibilizado para as comunidades e instituições quilombolas”, ressalta.
Para Rosalina Santos, da comunidade Tapuio, município de Queimada Nova, o PAA Quilombola é um estímulo para que as famílias permaneçam no campo, gerando renda.
“O PAA é um grande incentivo para que todas as famílias permaneçam no campo e produzam mais. É um complemento de renda e uma oportunidade de fortalecimento da agricultura familiar e da autonomia dos agricultores familiares, promovendo mais qualidade de vida às famílias quilombolas”, enfatiza.
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